segunda-feira, 26 de julho de 2010

Analise Residente Evil 5 (2009)

Escrita por: Ivan Nikolai Barkow Castilho/ tirada Ps3brasil!

"Em time que está ganhando, não se mexe". Esse foi o lema adotado pela Capcom durante a produção de Resident Evil 5. Qualquer jogador percebe que as semelhanças da quarta versão da série com o jogo anterior são inúmeras. Mas isso foi uma péssima ou ótima jogada?


Resident Evil 5 tem como astro principal Chris Redfield, o qual já apareceu no primeiro Resident Evil e em CODE: Veronica. Numa época, na qual a corporação Umbrella não existe mais, Chris faz parte da BSAA, órgão contra armas biológicas. Além de Chris, pertencente à divisão americana da BSAA, temos Sheva, uma nova personagem na série,a grande parceira de Chris em Resident Evil 5 e que faz parte da BSAA africana. Mais detalhes da história? Jogue e descubra você mesmo.

Por que isso? Simples. Resident Evil 5, ao contrário da quarta versão, apresenta uma história consistente e que agradará aos fãs. Para não prolongar demais em comparativos com Resident Evil 4, considere RE5 sendo o jogo que pega todas as boas características de RE4 e as trabalha melhor. Dado esse fato, RE5 virou mais um jogo de ação do que Survival Horror, e é aí que se encontra a maior discussão entre os fãs. Porém, note: sendo ou não Survival Horror, Resident Evil 5 é um excelente jogo e mais adiante veremos o porquê.


A ação de Resident Evil 5 se desenrola na África, razão pela qual a maior parte dos inimigos lembra o povo e a fauna da região. Não, você não verá leões e nem girafas afetadas por armas biológicas, mas enfrentará crocodilos e todos os tipos de africanos que possa imaginar. Essa, aliás, é uma parte preocupante. Muitos inimigos são parecidos uns com os outros. Mesmo com todos os avanços tecnológicos que sofremos, ainda vemos vários "Majinis" (nome dado aos "zumbis" do jogo) clones. Infelizmente. Excluindo esse detalhe, o game é perfeito graficamente e é esse um dos seus maiores atrativos. A variedade dos ambientes e os efeitos em todos eles é impressionante, sem contar a física dos objetos - boa parte interativa. A parte sonora também é incrível. Os sons lembram muito o ambiente em que o jogador se encontra, somado à sincronização labial dos personagens com o diálogo em inglês - algo raro em jogos produzidos por empresas japonesas.


A jogabilidade é um ponto crucial de discussão de Resident Evil 5. Seguindo exatamente o que foi dito no início dessa análise, a Capcom disponibilizou a opção de customização do controle idêntica à quarta versão da série. E, pessoalmente, é essa a que mais me agradou. Já a opção padrão do jogo consiste na possibilidade de "andar de lado" (strafe) com o analógico da direita, tornando o game mais dinâmico. Mas isso só é possível quando o personagem anda. Ao correr, essa função desaparece. Além disso, essa jogabilidade nova adiciona a possibilidade de se mirar com L1 e atirar e usar a faca com R1 e R2. Há outras duas opções de controle, mas são apenas mesclas da jogabilidade antiga com a nova.

Além de a jogabilidade se manter intacta, outros elementos também continuam presentes, como os QTE (Quick Time Events, inaugurados pela primeira vez em Shenmue de Dreamcast, e usados em Resident Evil 4), cinemáticas nas quais o jogador precisa apertar botões que aparecem na tela para conseguir sobreviver. Elementos novos, como um sistema de "cover" (cobertura), foram inseridos.

O fator inédito de Resident Evil 5 é, sem dúvida, o modo cooperativo. O game inteiro foi pensado e projetado para isso. Tanto que, ao jogar sozinho, a CPU controlará Sheva, ao invés de você jogar somente com Chris. A inteligência artificial de Sheva é um pouco problemática. Você deverá ter jogo de cintura, pois ao ver um Majini, a CPU gastará toda a munição que tiver para derrotá-lo, ao invés de economizar ou deixar você matar. Entretanto, existem comandos que podem ser executados através do botão círculo para que Sheva obedeça você. Mas, mesmo assim, nada supera a inteligência humana, ou seja, um amigo ou conhecido seu controlando o boneco.






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